Servidor Gerenciado

Startups que farão a diferença no mundo dos Data Centers

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É engraçado como pensamos que 2016 acabou de começar e, quando nos damos conta, já estamos no fim de janeiro. Daqui onze meses, comemoraremos outra passagem de ano. Dá pra quantificar a velocidade com que o tempo tem passado atualmente?

Bem, não exatamente… Mas já que estamos falando em quantificar e ainda estamos em 2016, que tal darmos espaço para empresas que apresentaram ideias inovadores e relevantes no segmento de data centers neste ano?

Consideramos válido falar sobre essas empresas por não serem grandes corporações e, ainda assim, terem a capacidade de causar grande impacto em toda uma área onde milhões atuam – e outros milhões dependem direta ou indiretamente.

Serão, ao todo, sete empresas. Vamos à primeira?

 

 

VAPOR IO.

 

Quando várias empresas têm apelado para a tecnologia em nuvem, a Vapor IO se esforçou para apresentar soluções para data centers, alterando a maneira como encaramos sua organização e administração.

Fundada por experts da área em meados de março de 2015, a Vapor IO deu início a um projeto chamado Vapor Chamber. Trata-se de uma câmara onde os servidores ficam organizados num cilindro. Do lado de fora, ar refrigerado ajuda a manter a temperatura favorável para o funcionamento do hardware, enquanto o ar quente age internamente, formando um verdadeiro “corredor aquecido”.

A empresa acredita que o Vapor Chamber economiza espaço e oferece ganhos em potência e funcionamento. O público-alvo da empresa tem aumentado cada vez mais, justamente por ser composto por conglomerados de empresas que necessitam de um servidor, porém não possuem a infraestrutura necessária para organizá-lo de maneira apropriada – e não enxergam no cloud computing uma opção viável.

Entretanto, a Vapor IO também considera a demanda da tecnologia em nuvem e, por isso, criou o OpenStack, que oferece o básico para o desenvolvimento de um servidor em nuvem.

 

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TSO LOGIC.

 

Após impacto notório em 2014, com diversas premiações e reconhecimento de mercado, a TSO Logic, sediada em Vancouver – Canadá decide atuar num nicho diferenciado de mercado: o de análise e monitoramento.

Oferecendo a tecnologia necessária para compreender como aplicações utilizam aparatos de TI, a TSO Logic ajuda a mensurar o desempenho de um programa e como ele pode afetar um servidor. Além disso, é possível determinar se o servidor possui o necessário para que a aplicação em questão funcione corretamente.

Graças à integração com o Amazon Web Services e o Microsoft Azure (além de outros serviços de tecnologia em nuvem menos expressivos), a TSO Logic garante não apenas o monitoramento de data centers físicos, como também de empresas cuja base encontra-se na tecnologia em nuvem.

Dessa forma, a TSO Logic mostra-se ideal para aqueles que não possuem o conhecimento em tecnologia, porém possuem uma necessidade administrativa em determinar a performance dos data centers e o que pode ser melhorado ou não.

Só para ter uma noção do impacto desse serviço, foi confirmado que aproximadamente 30% dos data centers atuais não estão operando como deveriam. Isso representa, financeiramente, até 30 bilhões de dólares em investimentos que não trazem o retorno desejado.

 

 

COOLAN.

 

Já que falamos sobre data centers que não funcionam da maneira que deviam, vamos explorar um pouco mais as causas desse tipo de problema. Elas podem variar desde a ausência dos devidos upgrades em hardwares, uso indevido de energia ou até mesmo distribuição precária de suprimentos no geral.

Sendo assim, diversas startups tem focado suas atividades na localização e manutenção desse tipo de data center, e a Coolan é uma delas. No ar desde junho, a gama de atividades dessa startup varia consideravelmente, podendo analisar a taxa de falhas de um servidor que você pretende compra ou indicar algum hardware de um data center que poderá apresentar problemas nas próximas semanas.

Em seguida, a Coolan enumera uma série de possibilidades para auxiliá-lo a reduzir custos e downtime. Prático, não?

 

 

MEGAPORT.

 

Já falamos sobre a organização de data centers e o monitoramento de seu desempenho. Agora, focaremos numa empresa que preocupa-se com a conectividade entre servidor x servidor ou nas aplicações neles hospedadas: a Megaport.

Trata-se de uma empresa australiana, fundada pelo mesmo criador da NextDC e co-fundador da Pipe Networks, que veio a público em dezembro. Suas atividades já tiveram um aumento de 75%. Por que o crescimento tão acelerado?

Primeiramente, a facilidade. Adquirir serviços de conectividade pela Megaport é tão fácil quanto comprar um espaço no Amazon Web Services ou no Microsoft Azure. Em segundo lugar, temos a relação desempenho x infinitas possibilidades. É possível conectar-se a um servidor da Amazon Web Services, por exemplo, e pagar pela hora de uso. A conectividade pode provir de uma interface web instalada num computador, pelo programa de interface da própria Megaport ou por um aplicativo em um dispositivo móvel.

Atualmente, a Megaport está presente em diversas localidades da Austrália, como Sidney, Melbourne e Brisbane, bem como em Nova York e Chicago, nos Estados Unidos.

 

 

IIX.

 

A IIX é uma empresa com um serviço similar ao da Megaport, fornecendo a conectividade necessária para estabelecer a conexão entre dois servidores de data centers diferentes. A diferença é que a empresa possui uma lista pré-determinada dos cento e cinquenta data centers que são atendidos por seus serviços.

Um destaque importante é a parceria firmada com os três maiores provedores de tecnologia em nuvem: o Amazon Web Services, o Microsoft Azure, and Google Cloud Platform. Desde março de 2015, graças o desenvolvimento do IX Reach Limited, a IIX conseguiu ampliar sua área de atuação, com servidores na América do Norte, na Ásia e na Europa.

 

 

ROMONET.

 

Da Austrália, vamos para a Inglaterra conhecer a Romonet. Diferente das outras startups apresentadas aqui, a Romonet tem como objetivo indicar as consequências que uma decisão em particular pode gerar num data center. Isso é realizado através de análise e estatísticas a partir de uma visão financeira.

Quer alguns exemplos práticos de como a Romonet atua? A Intel contratou a empresa para mostrar a seus consumidores os prejuízos que os mesmos podem ter se utilizarem data centers da Intel em ambientes com temperaturas inapropriadas. Isso ajudou a alinhar compras mais assertivas com o público.

A Iceotope, por sua vez, solicitou os serviços da Romonet para garantir o investimento de uma empresa terceirizada, comprovando a efetividade do projeto cujos fundos estavam sendo angariados.

Agora, espera-se que a Romonet invista na coleta de dados de servidores e data centers em tempo real, com cada vez mais precisão e transparência. Vamos ver o que 2016 reserva para a Romonet!

 

 

DEVICE42.

 

Vamos falar um pouco mais sobre a administração da infraestrutura do data center, ou DCIM, numa sigla do termo em inglês. Muitas empresas mostram-se dispostas a profissionalizar essa área de seus data-centers, mas geralmente encontram terceirizados que nem sempre associam o desempenho a essa tarefa, tratando o controle do data center como uma mera atividade de monitoramento, similar ao que a TSO Logic realiza.

À contrapartida, a Device42 oferece uma opção barata para o inicio do DCIM numa empresa de médio ou grande porte, com análise continua de uso de energia e monitoramento de softwares licenciados. A empresa atua na área desde 2010 ininterruptamente.

Para comprovar a efetividade da Device42, podemos dizer que a Apple fechou um acordo milionário, ou então a Verizon. Empresas de outros segmentos, como a Mercedes Benz, também solicitaram os serviços da Device42. Atualmente, a startup atua em mais de vinte países!

Você já ouviu falar das empresas listadas aqui? Quais empresas brasileiras podem se destacar da mesma maneira como as que citamos nessa publicação? Não deixe de compartilhar sua opinião com a comunidade do Dicas de Hospedagem através da seção de comentários!

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