Série sobre os maiores Datacenters do mundo: A tecnologia “verde” da IBM

O Dicas de Hospedagem inicia a série sobre os maiores datacenters do mundo (se você não viu a apresentação de como vai ser a série, confira este post) falando de um dos maiores datacenters do mundo: o CPD da IBM localizado no estado do Colorado (EUA). A grande peculiaridade do centro de processamento de dados desta gigante da informática é a preocupação de criar um local com “tecnologia verde”, ou seja, com grandes preocupações ambientais e de sustentabilidade.

O datacenter “verde” fica na cidade de Boulder. Em 2007, a IBM gastou o total de 86 milhões de dólares para fazer deste centro de processamento de dados o “greenest” da empresa. A ideia da época era diminuir a quantidade de emissão de gás carbônico na atmosfera e também reduzir o gasto de energia que o datacenter consome (imagine quanta energia é utilizada para deixar todos os equipamentos da IBM ligados – não apenas os servidores, mas equipamentos de refrigeração, de rede, de monitoramento, etc).

Segundo os idealizadores do local, o trunfo do datacenter de Colorado é a tecnologia que permite a virtualização de servidores e armazenamento, além de sistemas de aprovisionamento de energia com grande eficiência energética. Ok, isso foi tudo o que a IBM prometeu na construção do datacenter, mas o que isto significa na prática? É isto que vamos explicar agora:

Virtualização de servidores e armazenamento: Esta ação procura basicamente organizar os dados do servidor a fim de poupar a energia gasta. Obviamente é uma medida considerada sustentável, já que reduz o consumo de memória do datacenter. O CPD de Boulder utiliza esta tecnologia. Quando foi iniciado o projeto de otimização do local, a economia de energia chegou a 45%, já que os recursos são utilizados ao máximo em cada servidor individual, e portanto menos servidores são necessários para atingir os resultados esperados em termos de processamento e armazenamento.

Aprovisionamento de energia com grande eficiência energética: Em palavras mais simples, trata-se de um controle total do que é utilizado de energia no local. Ou seja, com este controle de energia é possível verificar onde está sendo gasta energia elétrica excessiva e conseguir poupar esta energia.

Além de conseguir poupar energia (e gastos, por conseqüência), estas ações da IBM ajudaram o datacenter de Boulder ganhar fama de ‘sustentável’. Ou seja, a IBM acabou atestando que consegue aumentar a capacidade de armazenamento de dados sem trazer mais destruição à natureza. Em um tempo onde há filmes como “Uma Verdade Inconveniente” e debates sobre o aquecimento global, isto faz parte de uma estratégia para melhorar muito a imagem da empresa – o que possivelmente está mais para uma ação de marketing, sem entrar nos méritos da questão aquecimentalista.

Após a otimização do local em 2007, o centro de processamento de dados de Boulder passou a contar com o tamanho de 300 mil metros quadrados. Só para ter uma ideia, o tamanho do CPD é duas vezes maior que a área do estádio do Maracanã. Ações como a construção do CPD sustentável fez a IBM se tornar a segunda marca mais valiosa do mundo em 2009. Em Boulder, são armazenados dados relativos a IBM e empresas parceiras do grupo como a Associação de Tênis dos Estados Unidos.


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