O Futuro da Computação em Nuvem

O futuro da computação em nuvem

É impossível falar em previsões sem citar a famosa Lei de Moore. Apenas para relembrar, Gordon E. Moore foi presidente da Intel e, em 1965, lançou publicamente sua previsão referente ao aumento de até 100% do número de transistores dos chips sem qualquer alteração de preço. A cada 18 meses, isso se repetiria, com o avanço contínuo da tecnologia e a manutenção igualitária de valores.

A previsão não só deu certo como serve de parâmetro até hoje para grande parte do segmento de dispositivos digitais e CPUs. Espera-se que a lei de Moore mantenha-se como referência pelo menos até 2015.

No campo da computação em nuvem, porém, a Lei de Moore mostra-se inapropriada. Compreenda melhor a seguir.

 

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A relação entre a Lei de Moore e a Lei de Bezos.

 

Provedores como a Amazon Web Services, o Google e até mesmo a Microsoft têm investido em novas tecnologias para incrementar e otimizar a computação em nuvem. Isso já representa uma boa nova para empresas que ainda não confiam nesse tipo de serviço.

As previsões traçadas para esse segmento, porém, mostram-se não tão compatíveis com a realidade. Sendo assim, a Lei de Moore dá lugar para a Lei de Bezos – e não tem problema se você ainda não ouviu falar nela.

A Lei de Bezos tem esse nome graças ao CEO da Amazon Jeff Bezos e defende a ideia de que, dentro da computação em nuvem, os gastos são reduzidos em aproximadamente até 50% num período de três anos.

Com essa informação em mãos, conclui-se que vale a pena deixar de investir em bancos de dados gigantescos e em servidores particulares para migrar para a nuvem pública. Os investimentos mostram-se menores, e o desempenho é mantido. Os gigantes do mercado que citamos acima trabalhando em inovações e apostando nessa tecnologia apenas comprovam essa teoria.

 

 

Aplicando as leis na prática.

 

Estudos apontados pela Google comprovam que a Lei de Moore não é ideal para calcular a redução de preços na computação em nuvem. Se a levássemos em consideração, nos últimos oito anos, o custo em hardware teria sido reduzido de 20 e 30% anualmente, enquanto a redução na computação em nuvem manteve-se em tímidos 8% anuais.

Não é preciso pesquisar muito para se deparar com dados mais apurados. A Amazon Web Services determinou através de um cálculo utilizando duas variáveis – (x) para a porcentagem do custo da computação em nuvem e (y) para o tempo, iniciando em 29 de maio de 2008 – que a queda de preços se aproximou dos 50%, o que justifica o atribuir o cálculo e a nova lei a Bezos.

[box type=”download”] De 2008 a 2011, os números caem de $0,800 para $0,410, chegando bem próximo aos 50% num período de três anos.[/box]

 

 

Concluindo…

 

A matemática da Amazon Web Services não nos deixa mentir. Optar pelo serviço de computação em nuvem representa uma economia considerável, se compararmos com a manutenção de uma central de bancos de dados. Além disso, identificamos outro problema: como manter-se em dia com a tecnologia do servidor particular e/ou físico diante de uma competição com a computação em nuvem que envolve empresas como IBM, Google, Amazon e Microsoft?

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Talvez seja cedo demais para falar, mas tudo indica que a computação em nuvem gerará lucro e um retorno satisfatório devido ao potencial em se tornar tendência de mercado. Logo, não é lá uma má ideia tornar-se um provedor desse serviço.

O que você acha sobre a computação em nuvem? Consegue perceber como os gastos podem ser reduzidos sem que o desempenho seja afetado? Compartilhe sua opinião com os usuários do Dicas de Hospedagem através da seção de comentários!

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